Vida além do Minecraft

Por Darth Wallyouko, revisado por sua aprendiz

Atenção este post possivelmente vai ter muita imagens, se tiver internet a lenha paciência

Olá galerinha, estou aqui para um novo post, e o que irei falar desta vez???? Alguns dos posts que você prometeu? Não. Dragon Ball? Não, mas sim, games indies yeahhhhhhh!!!  Mas porque, meu caro, Wallyouko? Simples, no outro post apresentei o cenário indie para games e falei por alto de alguns jogos, mas hoje irei analisar mais algumas perolas, sejam estas, novas ou velhas, antes que me esqueça, o titulo só é para chamar atenção, prometo que não irei criticar Minecraft... talvez muahahaha

 Os mais velhos primeiros, como prega a boa educação, e já começo com uma pergunta, já pensou trabalhar produzindo foguetes? Já pensou controlar uma base espacial? Mandar um homem onde nenhum foi? Se sua resposta foi sim para todas as respostas, mas sua nota no boletim, diário ou seja lá o que for, diz ao contrario para suas pretensões espaciais,

Creditos da figura mantidos

tenho a solução do seus problemas, mas com algumas ressalvas, não será um homem que você irá mandar para o espaço, mas sim, um astronauta louco, um Kerbonauta, pois é, estou falando do Kerbal Space Program ou KSP para os íntimos

Kerbonautas

Criado por alguns mexicanos da Squad, chamados ,Marco Salcedo e Jesus Montaño e um design brasileiro, Felipe Falanghe, sim, tem brazuca no desenvolvimento e não se assuste, pois tem vários Brasileiros mandando bem, e você pensou que só tínhamos talento para futebol, mas o jogo em si, sendo bem superficial, é um gerenciador de uma estação espacial, tipo uma NASA da vida real, onde você constrói foguetes, módulos,

Hangar onde produzimos nossas geringonças, esta em
questão com grande potencial de merda.

veículos ,aviões ,satélites e por ai vai, a gama é gigantesca na parte de criação, temos praticamente milhares de opções,  estas aerodinâmicas de energia, propulsão, onde construímos nossas naves, eu particularmente me aventurei no modo sandbox, mas o jogo possui um modo de gerenciamento com missões, como por exemplo, pousar um modulo em um planeta e voltar para a terra, ou acoplar um modulo em sua estação espacial, contudo, para aprender mesmo a construção sugiro ir neste modo, onde aprendemos a construir e colocar nosso primeiro foguete no ar. E para ser sincero com vocês, foi uma tarefa árdua, mas que após ser realizada foi gratificante, coisa que poucos jogos em minha vida ofereceram, se bem que, este foguete só passou a atmosfera e caiu do outro lado do planeta matando meu Kerbonauta, o segundo ficou em orbita eterna matando mais outro Kerbonauta , o terceiro explodiu no lançamento e vamos parar por aqui, mas isso só mostra 1% das opções do game, serio, não falei de nada que ele tem ou deixa de ter,

Vai por mim colocar isso no ar é mais fácil o complicado
e manter no ar

você irá se assustar com as opções que tem para controle da sua gerigonça, seja aceleração, quantidade de combustível ou os movimentos para colocar em orbita, algo simples, como um satélite,  a gama de opções é tão grande que na minha jogatina, acredito que não tenha chegado a usar nem a metade dos recursos que o jogo oferece e matei zilhoes de Kerbonautas no processo, o melhor disso, é que o jogo está se expandindo, sendo que até então se tem uma versão final, pois é, ele sempre se renova, quando você domina tudo, algo novo aparece.

Nada como pousar em um planeta nunca antes pisado, e lembrar que você
esqueceu o modulo para sair do planeta
R.I.P Kerbonauta

Você pode criar isso

ou até mesmo isso 

https://kerbalspaceprogram.com/

Mas é para a velha e sempre boa jogada cooperativa não tem nada? Sim, e por isso irei falar de dois games para se jogar com seus amigos ou até mesmo sozinho.

O primeiro, é a chuva de testosterona chamado Broforce, mais um jogo que ainda não foi lançado sua versão final, desenvolvido pela Free Lives Games com o diretor Evan Greenwood Broforce, com a seguinte formula: atire em tudo que se meche, possuindo leve semelhança com Metal Slug, não me venha perguntar o que é Metal Slug, se tem amor a seus dentes, mas o que é mais atrativo em Broforce, além do velho jogo de tiro? Cenários destrutivos, personagens baseados em lendas do cinema dos anos 80 ou atuais, suporte para 4 jogadores,  sangue e explosão para todo lado, se curte brucutus e metal slug e diversão cooperativa, este é o seu jogo, não irei mais falar do jogo, eu acho que este é um claro exemplo para você dar uma jogada e vê se gosta, coisa difícil de acontecer é não gostar, se você é fã de games.

Cenário destrutivo para até quatro jogadores

O mais legal tentar descobrir quem o jogo esta parodiando

O segundo jogo é de uma nova tendência que surgiu a um tempo atrás, os jogos de luta fora do estilo convencional, mas o que seria isso? Normalmente, nós temos a formula convencional de jogos de luta,  um contra o outro, times etc, barra de vida, tempo para acabar round e por ai vai, nem vou me ater no jogo ser ou não 3d, pois não faz muita diferença. Mas voltando ao foco, eis que nos gloriosos tempos do N64 foi criado o Super Smash Bros,

Quem nunca quis lutar contra o Mario controlando o Pikachu

quem gosta das franquias da Nintendo, deve conhecer e quem gosta de jogos de luta não muito convencionais também, deve pelo saber que existe, pode se dizer, que Smash é o primeiro com um reconhecimento de maior jogo de luta fora do convencional, inovação com a  sua jogabilidade, é totalmente diferente do meia lua para frente, soco convencional ou sequencias de botões seja estas conscientes ou aleatória, tá, mas estou apenas enrolando para falar de Samurai Gunn, saído do site teknopants.com, que não custa nada dar uma olhada e vê seus jogos online, seque o mesmo estilo de Smash, uma arena fechada, até 4 samurais, três tiros para cada e espada, um hit um Kill e diversão para seus amigos de monte, ainda mais se estiverem bêbados

O jogo tem algumas características semelhantes ao TowerFall, só pecando um pouco no seu modo sozinho, onde praticamente a diversão cai pela metade, TowerFall sofre deste problema, mas que diabos é TowerFall? Outro jogo semelhante que merece um post no futuro, é voltei a política, mas o mais legal do Samurai Gunn é passar a real sensação de ser um samurai um movimento errado e você estará morto, além de outras coisas que deixa o jogo um charme.

Sangue? Logico que tem são samurais possivelmente japoneses logo sangram
mais que os outros 

Como me sinto jogando Samurai Gunn

Aquele zoom maroto na sua morte

No final nem falei nada contra minecraft, viu? Eu tinha prometido, mas no final das contas, apenas mostrei jogos bacanas que você  talvez nem saberia que existe, é bom para você começar a refletir um pouco, se joga por gráficos ou porque todo mundo esta jogando ou apenas quer a diversão, dois jogos ai são perfeitos para se jogar com os amigos em festas, fugir um pouco do tradicional Futebol ou jogos de luta normais, e outra para uma experiência única, espero ter ajudado, ahh! E  não menos importante, todos os jogos citados aqui, se encontram na Steam, podem averiguar lá, ok?

E também vou deixar um dica para conhecer jogos indies um canal Youtube em português Brasil, não estou recebendo por isso mas o canal merece se chama 365Indies por ai você já tem ideia Kiliano Lopes apresenta praticamente um indie novo por dia aproveita que ele está quase acabando a empreitada, o que significa muito jogos para você dar um olhada e possivelmente gostar de algum

https://www.youtube.com/channel/UCi9f3QOmFgqFCSuG1IGclqw link ai

Link para o primeiro post de indies aqui

Isso é tudo pessoal   

Inferno: a obra prima de Dan Brown

Por Don Magno, coração de leão, revisado pela Princesa do Oriente Médio.

Capa da obra prima

Antes de começar mais um texto quero pedir que não julguem o Dan Brown pelas pérolas que foram para o cinema. Sendo bastante justo, o Código da Vince não é tão ruim assim, mas o Anjos e Demônios, meu amigo.... Tendo dito isso, e vocês tendo lido o título claro, acredito que já tenham percebido que estou falando do mais novo livro do autor, Inferno. Assim como também já devem ter percebido que eu achei esse livro genial, mais genial que os outros rs, então já começo pedindo desculpas, caso achem que eu fui ufanista demais. Sendo assim “bora” ao texto. 

Fórmula?

Talvez esta seja a maior crítica em torno dos livros do Dan Brown. Não entendeu o que estou falando? Pois bem, explico-me. Muitas pessoas defendem que esse escritor tem uma fórmula pré-pronta para seus livros, e que se prestarmos bem atenção, todos os livros tem a mesma estrutura.

É, o cara não escreve livros assim!

Nosso querido amigo escreveu 6 livros, sendo eles em ordem cronológica: Fortaleza Digital, Ponto de Impacto, Anjos e Demônios, Código da Vince, O Símbolo Perdido e por fim, Inferno.

Sendo bastante honesto li 5 dos 6 livros publicados por ele, com exceção do primeiro livro Fortaleza Digital. E tenho que convir que Dan Brown usa mesmo uma fórmula bastante clara nas obras que vão do Ponto de Impacto ao Código da Vince, no entanto, está fórmula é bastante envolvente e interessante e sem dúvida vale a pena ler tais livros. Por mais que a ESTRUTURA ou a fórmula sejam as mesmas as histórias são ótimas e diferentes.

Vocês repararam que eu não inclui o Símbolo Perdido e o Inferno no conceito de fórmula que o Dan Brow usa? Não irei falar aqui do seu livro anterior, porém o mesmo já traz uma pequena ruptura com o seu método de contar histórias, ou melhor, na forma como ele as finaliza. Já o Inferno é uma mudança total no modo como o autor elabora suas histórias. Não vou me alongar muito mais neste tópico, porém, só preciso dizer que em seu último livro Dan Brown dá um belo de um “tapa na cara” de quem o acusava de ser um escritor sem criatividade e previsível, o que, na minha opinião, ele nunca foi.

História

 

Bem neste tópico irei lhes apresentar uma pequena, e bastante resumida, análise de partes da história que está separada em três partes, a saber: narração, o inimigo e as referências históricas. Portanto, fica o alerta: a partir daqui teremos spoleirs.

No tópico anterior eu havia falando que Dan Brown quebra e muito sua fórmula de escrita e o principal motivo de tal quebra, na minha opinião, é a narração. Talvez a palavra narração não seja o melhor termo para explicar o que eu quero dizer, porque o tipo de narrador ainda é o mesmo, as descrições ainda são as mesmas, o que mudou então? A ordem como as coisas são contadas, o que proporciona aquelas incríveis viradas de mesa, agora são demonstradas de uma maneira muito mais incrível do que antes.

Basicamente, Robert Langdon tomou um tiro na cabeça e acordou em um hospital sem lembrar de nada do que aconteceu nos últimos dois dias e uma mulher tenta matá-lo logo nas primeiras páginas do livro, sensacional! “Por que estou na Itália, quem é amigo? Quem é inimigo, em que se pode confiar? O que exatamente está acontecendo? Como assim eu já conheci essa pessoa? Por que esses caras estão atrás de mim? Por que estou tendo um sonho maluco com o inferno?”, essas são as perguntas que o professor terá que responder se quiser sobreviver.

Vocês já repararam que em todos os prefácios desse escritor sempre acontece algo bizarro, um assassinato, que é bastante comum, ou algo do gênero? Aqui temos um suicído, até aí tudo bem se o suicida não fosse o vilão! Sim, isso mesmo, o vilão já está morto no início do livro, aqui a corrida é contra o tempo, pois ele deixou em alguma caverna subterrânea um vírus, que acredita-se ter o poder de exterminar a humanidade, de trazer uma nova peste negra, de trazer o inferno de novo. Bastante parecido com o que acontece em Anjos e Demônios não? Errado, pois dessa vez não é apenas contra a destruição do Vaticano e pela vida de alguns cardeais que se luta e sim pela própria existência da humanidade como a conhecemos.

Mas qual a motivação do vilão para tais atos? Simples: a Terra está com pessoas demais, estamos perto de um colapso mundial então o que podemos fazer? Na concepção dele, apenas uma coisa, diminuir o número de humanos, custe o que custar, é preferível trazer um inferno passageiro do que encarar a nossa própria extinção.

Principal cenário de nossa aventura

E as referências a história e a arte ainda estão em sua escrita? Sim, iguais a antes, o que por si só é um grande presente. Não temos como negar que Florença não deve em nada para Roma, Paris ou Washington, e a vida e obra de Dante Alighieri são incríveis, o que ajuda a obra a se tornar a melhor e mais espetacular aventura de Robert Langdon. 

Personagens

 

Falar dos personagens de Dan Brown é complicado para mim devido ao meu honesto e sincero ufanismo kkkkk. Gosto muito de todos os personagens escritos por ele, mas honestamente neste livro o cara matou a pau.

Os filmes são uma merda, mas o Ton Hanks é um exelente Langdon

Primeiramente nós temos a volta do professor Robert Langdon, o que por si só, já valeria um tópico separado, ou até mesmo, um texto inteiro neste humilde blog. Vou fazer uma crítica ao personagem que tanto gosto agora, ele não evolui. Parem para pensar vocês que como eu leram o livro, o Robert é o mesmo do Anjos e Demônios até agora, ele não amadureceu ou criou algum trauma depois de tudo que ele viveu. Porém, isso acaba criando um efeito contrário na gente. Ao invés de não suportá-lo, como o personagem é o mesmo e bastante carismático, diga-se de passagem, a cada livro novo, temos a sensação de estarmos reencontrando um velho amigo, impressionante não!? Vou dar um pequeno spoler agora para demonstrar como nos envolvemos com o professor Langdon: no início do livro, Robert descobre que perdeu seu relógio do Mickey, aquele relógio que ele ganhou do pai dele e que o acompanha sempre em todas as aventuras sumiu! Mas fiquem calmos, pois ele reencontra o bendito nas últimas dez páginas do livro, e o alívio é geral tanto do Robert como o leitor.

Eu disse na introdução desse tópico que nosso amigo escritor matou a pau neste livro escrevendo ótimas personagens, venho agora fazer uma correção, ele não criou boas personagens, ele criou as duas MELHROES PERSONAGENS DA SUA CARREIRA, estas personagens são melhores que o professor de história da arte de Haverd.

Uma dessas personagens é a mocinha, a doutora Sienna Broks. Diferentemente das outras “namoradinhas” de Langdon ela tem uma história de vida realmente chocante. Criança super-dotada que sofre muito devido as suas capacidades mentais. Daí você vai me perguntar: como assim Don Magno? Calma que eu respondo, por ser muito inteligente Sienna não consegue se encontrar no mundo, vê sua inteligência como uma maldição e se pergunta “por que sou diferente?”, afirmando: “quero apenas ser normal”. A depressão da médica é tão profunda que isso chega uma reação bastante incomum no seu corpo. A busca de Sienna e sua história paralela são fascinantes.

Guardei a melhor personagem pro final, atenção senhoras e senhores, a melhor personagem já escrita por Dan Brow, o vilão: Bertrand Zobrist. É muito complicado falar dessa personagem sem dar grandes spolers, então tentarei preservar o máximo possível da história e ainda assim mostrar a todos como ele é incrível. Primeiro de tudo como já disse, ele está morto, não há mais nada que o nosso amigo em pessoa possa fazer para deter os protagonistas. Segundo nunca teremos um Bertrand Zobrist por Bertrand Zobrist, só sabemos do personagem por outros personagens, e por um vídeo que foi deixado por ele, o que torna nossas sensações em relação a ele as mais variáveis, conforme o ponto de vista de quem fala. Por fim, a perigosa reflexão para a qual ele nos desperta, o planeta está com gente demais, o que fazer para diminuir essa população, e vou mais além, a incrível convicção de que é nosso dever fazer alguma coisa.

Enfim

É preciso encarar a finitude das coisas da vida, e um dia Dan Brown terá que terminar as aventuras do nosso velho amigo Robert Landgon, mas aparentemente está hora ainda não chegou.

Inferno é a Magnum Opus de Dan Brown, não pela sua vendagem, mas sim, pela sua genialidade, nem sempre o livro mais vendido é o melhor, então recomendo, ou melhor, convido a todos vocês a lerem esse livro, que merece ser celebrado durante muitos anos como um grande livro de suspense do século XXI, talvez o melhor da década de 10 do nosso século!

Bem galera, não conheci as internets por querer!